Imagem Google: Cuca Vasto é o material de pesquisa e estudo do Folclore. Debruçar-se sobre mitos, lendas, costumes, festas, letras, experiência rica.
O termo folclore origina-se do inglês Folk=povo/gente e lore=conhecimento: conhecimento de um povo. Após muito empenho de estudiosos, ganhou status de disciplina científica, com cadeira em instituições de ensino, como as universidades, primeiro em outros países e muito depois no Brasil. Demorou mais de um século para tal disciplina se firmar aqui. Folclorismo é uma especialidade das Ciências Humanas, com métodos próprios de pesquisa, ensino e estudo, que tem como objeto o homem, os costumes e as tradições. Uma das funções da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é orientar as comunidades no sentido de administrar sua herança folclórica, cientes de que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre. Nesse sentido, há festas populares, que em função da presença da mídia, como a televisão, se elevam a graus de espetacularização exacerbados, como o Boi de Parintins, o Círio de Nazaré, o Carnaval, o São João, O Senhor do Bonfim, Festas de Iemanjá, Ano Novo, e tantas outras manifestações regionais. O interesse pelo folclore se deu principalmente no período do Romantismo, quando os estudiosos, escritores e pesquisadores se voltaram para a descoberta de aspectos que poderiam vir a formar a identidade de um povo. Assim, tais estudos se firmaram, por exemplo, na Alemanha, Estados Unidos, ainda que fosse empreendidos por membros da elite, o resultado não invalidou a origem popular, a tradicionalidade, a oralidade, a regionalidade e outros elementos características do folclore. Desse período lembramos José de Alencar com seu romance Iracema, a virgem dos lábios de mel. Mas no Brasil foi no Modernismo, com o estudioso Mário de Andrade e o grupo da Semana de Arte Moderna, que a busca da identidade nacional atingiu o ápice nas Artes e se popularizou. Macunaíma, o Herói sem nenhum Caráter, de Oswald Andrade, ilustra o movimento, assim como obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e o músico Villa-Lobos, também incorporaram elementos folclóricos em suas obras. Mário funda instituição de estudo e traz pesquisadores estrangeiros interessados pelo rico folclore brasileiro, como Lévi-Strauss. Mais tarde chegaram ao movimento Cecília Meireles, Câmara Cascudo, Edison Carneiro, Florestan Fernandes e Gilberto Freire, além de estrangeiros como Roger Bastide e Pierre Verger. links para pesquisa, capture o evento folclórico que mais lhe encantar e traga-o para o seu fazer poético sobre Folclore. Será um interessante desafio. CUCA Cantiga de ninar O tom do medo O som da feiúra https://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore https://www.todamateria.com.br/folclore/ https://brasilescola.uol.com.br/folclore https://brasilescola.uol.com.br/historiab/folclore-brasileiro.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/folclore https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/folclore-brasileiro-festas-comidas-e-lendas-tradicionais-do-brasil.htm https://www.ouvirmusica.com.br/cantigas-populares/1483142/ DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 23/12/2020
Alterado em 23/12/2020 |