Dirce Carneiro - Diana Gonçalves

Meu Diário
09/02/2023 17h18
MEU BRASIL

imagem google

 

FEVEREIRO DE 2023, SOBRE OUTUBRO DE 2022

 

Querido Diário, já estamos em fevereiro de 2023.

Devia ter falado antes, mas como diz a letra da canção Epitáfio...

"...devia ter..."

Os momentos passam, mas antes tarde do nunca.

Eu quero falar de eleições para Presidente.

A campanha foi dura, mas vencemos. 

Sim eu me incluo nesse "nós", faço parte, somos um todo

que estava esperançoso, cansado, sufocado,

em meio a uma realidade pantanosa.

Quando se ja viveu pra lá de mais um século,

fica-se pensando que o tempo bom não será para nós.

Mas aconteceu, vivi para ver os sonhos revividos,

pintados de futuro realizável, palpável.

A vida adquiriu mais leveza, mais sentido,

mais segurança de que políticas públicas serão para todos,

não só para os próximos, que fazem o ele invertido

ou que podem chegar perto no chiqueirinho.

Assim mesmo, não está sendo fácil. Quem disse que era?

Cofres vazios, terras devastadas,

yanomamis sendo dizimados, garimpeiros instalados com retaguarda,

primeiro, do próprio estado administrativo local,

depois e quem sabe concomitantemente,

por potencias financeiras daqui e ou de longe.

E dizem que os garinpeiros ilegais são gente

e precisam trabalhar para comer,

sustentar suas famílias.

Ninguém nega isso, mas quem se importou

com o genocídio dos indígenas - os povos originários?

Que moral e ética é essa que fala do direito à vida, 

mas não a vida de todos? 

As Bandeiras do Brasil Colonial já se vão longe, não

havia ninguém para defender esses povos da terra.

Mas hoje estamos aqui. Não podemos permitir.

Eles somos nós. Todos somos um. 

Eles guardaram esta Terra há milênios, 

tem direito.

Por eles encontramos a mata, os rios, os oceanos

as aves.

Eles só matam para comer, eles veneram a Natureza.

O ouro vale a pena, em troca da destruição da Mãe Terra?

Que mundo queremos deixar para as gerações futuras?

Seremos os ancestrais de quem falarão no futuro.

O que dirão?

 

 

 


Publicado por DIANA GONÇALVES em 09/02/2023 às 17h18
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
06/05/2022 17h01
LUZ DE LED

 

Desde 2015 muito aconteceu. 

O mundo mudou. O meu mundo se transformou.

O mundo de todos no planeta já não é o mesmo. 

São atos de um teatro que vão se sucedendo, de

todos os gêneros.

Da comédia à tragédia, o artista cósmico ou quem quer 

que esteja a escrever as páginas do Universo se supera.

Dizem que tudo tem um propósito. São sinais, lições.

A humanidade, nessa escola, parece estar em atividades

paralelas, a brincar de aviãozinho ou bocejando ansiosa

pelo recreio. 

Mas quando chegar o recreio tampouco fruirão, estarão 

ligados, cada um às suas maquininhas iluminadas,

uma luz que não se sabe se ilumina, esclarece,

brilha a mente.

É tudo iluminado, brilhoso, a luz de led.

Mas e a luz que brilha nos olhos do outro? 

O que os fazem faiscar? 

A luz de led nos mergulha num abismo de informações, 

ou dados...

Mas o que faz brilhar os meus olhos, os seus olhos?

Eu sei? Você sabe?

A luz de led cega...embaça a vista...

 

 


Publicado por DIANA GONÇALVES em 06/05/2022 às 17h01
 
12/11/2015 13h20
INÍCIO

Começando uma nova etapa. Site do Escritor. Trabalhar com as palavras, brincar com as imagens, fotos, figuras várias. Interferir - no real, sendo lúdica, critica e às vezes até engraçada. Sentimento - sempre. Pensamento - indispensável. Simples é o que sou ou procuro ser. Ingenuidade - existe e procuro evitar.  Na pintura, como aprendiz, fui chamada de naif. O difícil é fugir da essência. Uma vez, reclamei que não conseguia odiar  alguém que me atingia, ou que eu deixava que atingisse. A resposta foi: "E precisa?" Assim é a vida. Buscas e encontros. Ganhar e perder. Nem sempre perder é menos. Perder pode significar ganhar. Encontros e desencontros. Saber deixar ir...deixar-se ir...Humildade. Pedir sabedoria. Saber perdoar e perdoar-se. Ser leve. Breve na dor. Intensa na felicidade, porque ela é breve. Felicidade é uma constante, mas a consciência dela tem momentos. O milagre existe. A vida é um milagre, uma dádiva.  Milagre não é algo espetaculoso, é uma graça para  despertar em nós o Amor, a Fé, a Confiança. Ademais, estamos vivos, então viva  a vida!!!

 

 

 


Publicado por DIANA GONÇALVES em 12/11/2015 às 13h20
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

Tela de Claude Monet
Site do Escritor criado por Recanto das Letras