FADO
Cantarei minha tristeza neste fado, Por alguém que partiu sem dizer adeus, Agora um laço de dor tão apertado, Faz brotar lágrimas dos olhos meus, E jatos de sangue das paredes do meu coração. Foste assim, nem tão de repente, Tiveste sim, tempo de me pedir perdão, Mas preferiste assim e o que ficou foi o silêncio, E eu, aqui, como um rio sem seu afluente, Tenho a saudade como fiel confidente. Ai que ciúme sinto eu das estrelas. São elas que agora conversam contigo, Ouvem tua voz e vêem o brilho do teu olhar. Escutam palavras quiçá de amante ou de amigo, Com aquele brilho que nem a morte poderá apagar. 13/10/2007 Se algum músico quiser musicar este fado, é só conversar comigo.
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 13/10/2007
Alterado em 13/10/2007 |