Dirce Carneiro - Diana Gonçalves

Textos



POEMA DE TEMPO RUIM

A batatinha quando nasce
Põe a rama pelo chão
Espalha-se com liberdade
Até ensaia uma canção
Mas a felicidade da batata
Incomoda as caras feias
Que cortam suas raízes
E com machado as golpeia
Sem saber que a semente
É boa, fértil e aguerrida
Ceifada, nasce novamente
Universal, eterna, é vida

16/05/2017
Imagem Google
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 16/05/2017
Alterado em 16/05/2017


Comentários

Tela de Claude Monet
Site do Escritor criado por Recanto das Letras