ANO NOVO - CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL DOS POVOS
Eu não, porque meu sossego de verdade é na minha casa, meu porto... Dentro de mim. Eu vou pelo convívio, estar com a família, conversar.. Ter bons momentos de harmonia, na medida do possível... Pelo menos treinar... Muita gente viaja a lugares como esse, em busca de sossego, fugir da rotina... descanso... Supermercados lotados, trânsito, tudo superfaturado... Mas contemplar o mar, ver o nascer e por do sol, ficar em público com pouca roupa, mergulhar, valem a pena, ou as penas. E aquela estranha e inesperada emoção da passagem do Ano Velho para o Novo, a confraternização à beira mar, as luzes, os fogos - neste ano tudo comedido, sem exagero. Um momento em que se agradece pelo que passou e se renova a confiança no que está por vir. E é esta fé, esta força, o Invisível que move os corações, as mentes, os abraços a quem está presente. Então surge o enorme desejo de que todos os que amamos estivessem ali, naquele momento. E percebemos o tamanho do amor que dedicamos a eles: filhos, pai, mãe, amigos, parentes, família. Tal amor se expande... para os vizinhos, para o bairro, cidade, estado, país, planeta, Universo. Queremos que todos sejam felizes. Aqueles poucos segundos de Confraternização Universal dos Povos contida no microcosmos de cada um. Dura pouco, mas alimentam os 365 dias seguintes. É isso que faz a gente repetir tudo no final do ano que inicia. Enfrentar multidão, congestionamento, preços altos, praia cheira, interagir com o temperamento de cada um da família. Sob o pretexto de buscar tranquilidade, sossego. Será? O sossego e a paz a gente faz acontecer a cada momento, cada dia... 04/01/2016 Foto: Dirce Carneiro Caiçara - Praia Grande DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 04/01/2016
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