ACREDITE: FELIZ ANO NOVO!
Reza a lenda que nada que cisca para trás deve ser consumido em vésperas de Ano Novo. Coitados do peru, da galinha, do galeto, da pombinha... Eles não tem nada a ver com os temores e superstições dos humanos. Para trás devem ficar amarguras, fracassos, intolerâncias, preconceitos, enganos, visões equivocadas que impedem o nosso crescimento e retardam o nosso papel de corredentores da condição humana. Na verdade, o ciscar da galinha não é responsável pelas nossas escolhas. Às vezes o ciscar é preciso para impulsionar a corrida, o sair em disparada rumo a um objetivo traçado e visualizado lá na frente, num ponto do caminho. Sendo assim – qual a escolha para ceias de réveillon? Tradicional é o bacalhau, o pernil. Bacalhau de águas estrangeiras. Caríssimo. De tanto chamarem, a crise veio. É a lei da atração. Cada um vive o que acredita. Pernil está liberado. Porco pode. Porco é sujo? Afunda na lama? Não. Porco precisa é de refresco para a sua temperatura alta. O barro retarda a evaporação da água no corpo suíno. Acho que é isso. É isso. Se isso que eu acho e acredito, então é. E com o calor que promete o verão do ano que bate à porta, vamos precisar nos refrescar – e muito. Não exagerar. Falta água no mundo. Se a única alternativa for lambuzar-se na lama, tal como o porco – façamo-lo, faz bem para a pele, para a saúde. Muitos viajam ao exterior só para dar um mergulho em lamas medicinais, boiar no Mar Morto, esconderem-se da guerra na Terra Santa, talvez até mergulharem na terra aberta por um terremoto. Mas é lá fora. E tudo fica mais chique e vira história para contar, porque foi no estrangeiro. Dá para lambuzar-se na praia. Areia e água salgada. Se não der nem para viajar nem ir à praia, faça-o em casa mesmo. Com farinha de trigo, farinha de mandioca, pó-de-café. Lambuze-se. Acreditando que faz bem. Leu o livro “O Segredo”? O que se acredita, acontece. Acredite. Visualize. Faça como os atletas antes da corrida, antes do salto. A vitória acontece, primeiro, na mente deles, no domar o corpo treinando mentalmente a realização da tarefa. Se o presente traz consigo resultado de más escolhas do passado, recicle. O peru de Natal já virou farofa, risoto, sopa. Recicle a vida, pensamentos, convicções, opiniões cujos lemes conduziram o barco neste presente sem graça, triste, infrutífero. Então é isso. Reciclados o peru de Natal, os equívocos do ano findo, que venha o pernil. A farofa e demais acompanhamentos, a vida traz. Besuntemo-nos de esperança, de capacidade de fazermos a paz, boa vontade, abracemo-nos fraternalmente. E para os que já atingiram tão alto grau, o Amor – para si, para o outro, para tantos quantos vierem ou existirem. Feliz Ano Novo!!! 28/12/2015 DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 28/12/2015
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