Dentro, em Oculto
Quando olho para dentro,
Vejo uma casa assim: É mais para arrumada, Afinal não é tão ruim. Existe um certo desalinho, Arestas a serem aparadas. Segredos que nem adivinho, É tudo, é pouco, muito e nada. Nesta casa que ora vejo, Meu espírito faz morada. É onde os anjos em cortejo, Socorrem-me quando cansada. Quando olho para dentro, Encontro o Senhor do Bonfim. Situo-me bem no meu centro, E peço a Ele que olhe por mim. 29/06/2007 Poesia on-line – Mote para 29/06/2007
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 29/06/2007
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