POEMA SOMBRIO
Adeus às armas,
Diz meu instinto fatigado. Já não empunho lanças mortíferas, Nem o pensar angustiado. Chegou o inverno. O frio gela a alma inquieta. Os horizontes são obscuros. A linha tênue, entre a luz e as trevas. Cambaleio entre a multidão. Passam por mim indiferentes, Rostos anônimos, sem significado. Passos lentos, pesados, sem rumo. Na minha direção, ninguém. Mundo vazio e cinzento. Gélido, sombrio.. Rostos tétricos me espreitam. Mãos apertam meu peito, Sufocam na escuridão, O tênue limite que sustenta O fio entre a vida e a morte. Abro os olhos. Acordo. O sonho não é diferente Do mundo real. 28/06/2007
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 29/06/2007
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