SÁBADO EM COPACABANA
Olho pela janela. Lá está ele. Estaciona o carro embaixo daquela árvore frondosa, cujas folhas estão amarelecidas pelo outono.
Fecha o carro, entra no edifício e cumprimenta o porteiro com a elegância de um príncipe. A campainha toca. Dou a última olhada no espelho, ajeitando o cabelo. Abro e ele me abraça com a ternura de um santo, a volúpia dos amantes e a convicção dos revolucionários. Champanhe, velas, castiçais de prata. Flores. Um presente. Diamante. Uma atmosfera especial nos envolve. A sinceridade de uma prece, o afeto do amor mais profundo estão presentes enquanto nos movemos ao som da melodia cantada no compasso lento de Sábado em Copacabana. Depois de trabalhar toda a semana Meu sábado não vou desperdiçar Já fiz o meu programa pra esta noite E sei por onde começar Um bom lugar para encontrar Copacabana Prá passear à beira-mar Copacabana Depois num bar à meia-luz Copacabana Eu esperei por essa noite uma semana Um bom jantar depois de dançar Copacabana Pra se amar um só lugar Copacabana A noite passa tão depressa Mas vou voltar lá pra semana Se eu encontrar um novo amor, Copacabana. Dançar e sonhar me fazem pensar que nenhum dia é desperdiçado quando no sonho se alcança a emoção de estar com pessoas e em lugares nos quais a música pode nos levar. E a certeza de que um novo amor está a caminho. Talvez fazendo uma pausa, contemplando a beleza do mar de Copacabana. 09/06/2007 Nota: Sábado em Copacabana – Composição de Dorival Caymi e Jorge Guinle.
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 10/06/2007
Alterado em 10/06/2007 |