INQUIETUDE
Mente inquieta, pensamento solto, Inconstância, volúvel como o tempo. Procura-se um domador de feras, Que pegue pelo chifre esse animal Selvagem. Que o segure, seja por um minuto, E dirija seu olhar para o infinito. Que não o domestique nem o castre, Eis que sua beleza vem dos instintos Primordiais da criação. Sua luz nasce das trevas profundas Do seu inconsciente. Sede de beber do líquido eterno E depois derramá-lo metabolizado, Como alimento da terra pronta Para receber a semente. E loucos e mais loucos, quase sãos Olhando para o alto, pedindo mais. Nessa luta, sabe que desisitir, jamais Assim prossegue, para espanto dos Que se dizem bons, os normais. 03/06/2007
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 05/06/2007
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