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MODERNISMO - MANUEL BANDEIRA
MANUEL CARNEIRO DE SOUZA BANDEIRA FILHO
1886 – 19/04 - Recife – Pernambuco 1968 – 13/10 – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro -Estudos secundários no Rio e começa o curso de Engenharia em São Paulo, abandona por causa da saúde (pulmão) -Esteve em vários lugares passando um ano na Suíça. - Vida cautelosa e resguardada, concentrado na poesia e estudos até a maturidade. -1917 – publica 1º livro de poesias Cinza das Horas (simbolista) 1919 – 2º livro Carnaval, ainda conforme a sensibilidade crepuscular vigente (simbolista) 1922 – Integração no Movimento Modernista do qual foi precursor (Mario de Andrade chamou-o de “O São João Batista do Modernismo), integrava a vanguarda renovadora, sendo decisivo à revolução do movimento no plano técnico e temático. 1924 – Ritmo Dissoluto – 1º livro sob a nova estética (Modernista) 1930 – Libertinagem – versos que compôs de 1924 a 1930, conduzindo a nova estética ao máximo de combatividade formal. Desde 1925 – colaborador da imprensa 1935 – atividade profissional regular – Inspetor Federal de Ensino 1936 – comemoração do seu cinqüentenário, “Homenagem a Manuel Bandeira”, testemunho do valor literário de MB dado pelos principais escritores da época 1936 – Estrela da Manhã – marca a diversificação de temas e uma recuperação de técnicas através da serenidade criativa. 1938 – Passa ao magistério de Literatura do Colégio Pedro II – Rio. 1940 – eleito para a Academia Brasileira de Letras. 1943 – Professor de Literatura Hispano-Americana na Universidade do Brasil. 1956 – aposenta do cargo de professor de Literatura Hispano-Americana. OBRAS POESIAS Cinza das Horas – 1917 (ainda simbolista) Carnaval – 1919 – transição – versificação sem comportamento, acompanhando humor e acidez Poesias – 1924 – reúne as anteriores mais Ritmo Dissoluto Libertinagem – 1930 – versos compostos de 1924 a 1930 Estrela da Manhã – 1936 Mafuá do Malungo – 1948 Opus 10 – 1952 Poesias Escolhidas – 1937-1948-1955-1956(?) Poesias Completas – 1940-1944, contendo a Lira dos Cinquent’Anos Poesias Completas – 1948, contendo Belo Belo Poesias Completas – 1951-1954, contendo Opus 10 Poesias Completas – 1955-1958, contendo Estrela da Tarde 50 Poemas Escolhidos pelo Autor – 1955 Antologia Poética – 1961 Estrela da Tarde – 1963 Estrela da Vida Inteira – 1966 Meus Poemas Preferidos – 1966 PROSA Crônica da Província do Brasil – 1936 Guia de Ouro Preto – 1938 Noções de História das Literaturas – 1940 Literatura Hispano-Americana – 1949 Gonçalves Dias – 1952 Itinerário de Passárgada – 1954 – memórias De Poetas e de Poesias – 1954 Frauta de Papel – 1957 Quadrante I e II – 1962-1965 – crônicas de Manuel Bandeira e outros Os Reis Vagabundos e mais 50 crônicas – 1966 Andorinha, Andorinha – 1966 EDIÇÕES Sonetos Completos e Poemas Escolhidos de Antero de Quental – 1952 Obras Poéticas de Gonçalves Dias – 1941 (?) Poesias, de José Albano – 1948 ANTOLOGIAS Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica – 1937 Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana – 1938 Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos – 1946 TRADUÇÕES Poemas Traduzidos – 1945-1948 Maria Stuart, de Schiller – 1955 Macbeth, de Shakespeare – 1956 La Machine Infernale de Jean Cocteau – 1956 June and the Peacock, de Sean O’Casey – 1957 The Rain Maker, de N. Richard Nash – 1957 CARACTERÍSTICAS DE MANUEL BANDEIRA 1 – FORMAÇÃO – romântica, parnasiana, simbolista e modernista 2 – variedade criadora que vem do parnasianismo crepuscular até as experiências concretistas, do soneto às formas mais audazes de expressão 3 – conservou e adaptou ao modernismo os ritmos e formas mais regulares, de tal maneira que nenhum outro contemporâneo revela tão acentuadamente 4 – lirismo português, transfundido na mais autêntica pesquisa da nossa sensibilidade, lembrando Gonçalves Dias 5 – ternura ardente e da paixão pela vida, que vem desde os versos da mocidade até o fim, com força humanizadora 6 – confidência e notação exterior se unem numa expressão poética, requintada, pitoresca e essencial. 7 – une o lirismo intimista e o espetáculo da vida 8 – Simplicidade é a própria marca da inspiração 9 – presença na sua linha poética as grandes inquietações mundial e nacional 10 – Evolução poética Simbolista romântico, depois agressivo afastamento da realidade da métrica acadêmica, busca da realidades nacionais e superiores, crises – cuja solução era o atrito, a grita, a inversão de todas as coisa, ao fim – a grande serenidade. 11 – Os sapos – 1916-1921 – sátira aos parnasianos 12 – De Libertinagem para frente MB é pessoal. Com extraordinária maleabilidade da forma (ritmos, imagens, palavras) e de conteúdo: folclórico e humanista, entre lendas, baladas, vozes do povo, hermetismo, superioridade, sínteses. 13 – o vínculo pronunciado de sua poesia é a síntese (Irene no Céu) 14 – Lirismo de formas múltiplas, variação, adaptabilidade, pureza e pessimismo, compreensão e humorismo, inocência, melancolia e sempre a busca, que há de ser o rastilho da poesia que segue. Do meu caderno de anotações para o Vestibular
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 19/04/2007
Alterado em 23/05/2007 Comentários
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