LUA PRATEADA
Eu quis fazer um poema de amor,
Mas detive-me sob a luz do luar. E fascinada com tanto esplendor, Senti a poesia que pairava no ar. E o céu tal qual amante ciumento Cobriu de nuvem a beleza da lua E fez chover, alheio ao meu lamento, Por vingança, sabendo eu não ser sua. Por isso quando às vezes um enamorado Contempla com olhar fixo a lua prateada, Vem logo aquela nuvenzinha Emissária do céu enciumado, Para cobrir a abóbada iluminada, Como inocente e distraída jovenzinha. 24/11/2006 *** Postei este como soneto, mas devido às discussões surgidas no Recanto sobre o assunto e por não dominar o tema com perfeição, classifiquei-o, nesta data de 11/02/07, simplesmente como poesia. Posteriormente, lendo a teoria sobre o tema, achei que a composição não está de todo imprópria, precisando de alguns ajustes, o que se dará com o tempo, muito exercício e estudo.
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 24/11/2006
Alterado em 13/02/2007 |