BLUES (NOITE)
Morre a tarde - e nasce - uma noite calma. Luzes piscam - tudo parece igual O sonho sai do seu esconderijo - Salta do coração, querendo ser real. Desejos adormecidos ganham vida, Alheios ao que deve ser normal. Com avidez arrepiando o corpo, A pele sente, a alma clama, resiste. Eriça o pelo na ebulição corporal. Já não mais serena e calma – a noite. Morre o sonho, jaz no cansaço Da longa noite que nasce - triste. 04/03/2011 - 13/04/11
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 13/04/2011
Alterado em 30/11/2020 |