MAREIRO
Na praia, não havia escudo A força do vento vencia O mar cada vez mais perto Ondas gigantes em túnel A areia no ar desenhava paisagem à Monet e Renoir Os grãos minúsculos fustigavam a pele, ferindo-a Longe estava a varanda, o abrigo Cada vez mais distantes, a casinha amarela, a visão da seringueira Vultos de braços acenando De repente, a mão estendida Agarrei neste barco, a vida Raio de sol teima em penetrar as nuvens fechadas Depois, só os sinais da ressaca 30/06/2009
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 27/06/2010
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