CORREÇÕES (Exercício)
Nesse tentar, assim, como não se quer nada, Monotonia tal, insuperável tédio; A espera do devir preenche esse intermédio, Justificando o fim nesta dor estagnada. Sendo a meta o porvir, então pedras na estrada, E a pausa pra rever os erros sem remédios e também se livrar dos imorais assédios: levantar e seguir, sem rumo e sem parada. Talvez se possa, assim, remir tempo perdido, Para que as horas vãs, tentativas de outrora, Façam o novo ser refletir tantos brilhos Qual um cristal enfim, do mesmo colorido. Uma nova manhã se mostra e revigora Infinitas lições, nos mestres empecilhos. Por: Diana Gonçalves/Dudu Oliveira/Elischa Dewes/Fiore Carlos/Paulo Camelo/Ronaldo Rhusso *** Proposta de tema e técnica por Ronaldo Rhusso: Soneto Alexandrino com sílabas agudas encerrando os primeiros hemistíquos e graves encerrando cada segundo hemistíquo. Rimas: abba/abba/ cde/cde
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 13/12/2009
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