MEUS MEDOS
O medo transita nas entrelinhas da minha valentia e no palpitar das minhas veias. Está implícito na coragem que ostento, o destemido salto com a vara da ousadia. Insinua-se na visão do infinito a incógnita metáfora da travessia, onde, ali mesmo, o arco-íris desenha monumental ponte de cores: braços abertos em aquarela, convidativos a deixar medos e cismas serem levados pela torrente que passou. Uma ave atravessa o céu, na ponte colorida da mente; então, nas entrelinhas vejo enfim, Que o medo é nenhum – apenas um sobressalto que ilumina debaixo dos pés. 02.12.09 Diana Gonçalves
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 02/12/2009
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