O MAIS É MENOS
Mergulho no espanto do que vejo, O ser investido de possibilidades. A loucura e sanidade do mundo, Tornam pequeno qualquer saber. No cume, a imensidão; Na superfície, a tábua rasa dos iguais; No mergulho a bruma cinzenta das gentes, Na névoa impenetrável das mentes. No palco, já não se compreende o Bem e o Mal. Céu e Inferno se fundem aqui mesmo. O que era para depois já contabiliza agora. O presente encerra os minutos de Eternidade. O mais e tudo se anula num repente, Quanto mais se acrescenta, é o menos que vige. De tanto que vi e soube, chego ao nada, O vazio da incipiência de tudo. 07/09/2009
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 07/09/2009
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