NAVE-N-IDA
Vou sozinha, entre as luzes de neon; nas vitrines, o espelho: faço pose, ajeito fio de cabelo, solto. Trejeito, peito. Aperto os lábios, espalho o batom – fixo o vermelho – dia. *** Escrito num dia qualquer, no asfalto, num papelzinho posto no bolso do moletom, guardado, para ser achado tempos depois, casualmente, numa tarde fria do mês de agosto. 13.08.09
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 21/08/2009
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