RAP
“Terreno de 10x20, sujo de mato – os que nele gorjeiam: detritos semoventes, latas servem para poesia” *** “O que é bom para o lixo é bom para poesia” Manoel de Barros Minha poesia é minha prosa Até com ecos de discordância Contar métricas do soneto Aprender essa matemática Levar pito dos ingressos Falar com heterônimos Ler nas suas entrelinhas Pensam que sou invisível Mas Deus o é, o diabo, os anjos Bem, falemos do cotidiano Hoje o céu está nublado Uma brisa fresca na cidade A minuta de contrato A festa portuguesa dia 30/05 /2009, é sábado, o ano passa Cães deixam bosta na calçada Junto a indigentes que dormem É quase ½ dia e eu aqui, no PC Preciso caminhar no Trianon Na Paulista ou Ibirapuera Respirar poluição, meu pulmão Queimar calorias, colesterol Emagrecer 10 kilos Que raiva da Gisele, o padrão Caminho das Índias não afina não Será que Raji fica com Duda? Maia é linda, global Mas é tudo uma ilusão Tem mais uma CPI, presidente Obama, mais de 100 dias Quem propõe CPI para saber Se isto aqui é prosa ou poesia... Ou coisa nenhuma, como disse o Poeta em epigrafe, tudo serve à Musa inspiradora e aquel’outro, Tudo vale a pena, Mas às vezes, a alma é pequena Diana Gonçalves 28/05/2009 *** Para Pol – Sempre haverá poesia! Mote: Joseph Shaffan
DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 26/07/2009
Alterado em 26/07/2009 |