Na tarde fresca a chuva forte cai,
a noite chega e a Lua volta ao céu.
Somente tu caminhas longe, ao léu.
Saudade antiga volta ao peito e trai.

A noite acaba e o sol de novo sai.
Dos olhos teus não tiras triste véu.
Memórias vagas, vêm, de déu em déu.
No corpo, a frágil força, enfim se esvai.

Por que revives teu passado agora?
O rio alcança o mar, seu leito avança
e então começa a luta contra o vento.

Aos teus cismares turvos, manda embora.
De ti apaga a dor, cruel lembrança
do amor que rouba todo o teu alento!


Diana Gonçalves, Edir Pina de Barros, Fiore Carlos  e Paulo Camelo
15/06/2009 - Leitura final de Paulo Camelo

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Na tarde fresca a chuva forte cai,
a noite chega e a Lua volta ao céu.
Somente tu caminhas longe, ao léu
Saudade antiga volta ao peito e trai.

A noite acaba e o sol de novo sai
Dos olhos teus não tiras triste véu
Memórias vagas, vêm, de déu em déu.
No corpo, a frágil força, enfim, se esvai.

Por que revives teu passado agora?
O rio alcança o mar, seu leito avança
e recomeça a luta contra o vento.

Os teus cismares turvos, deitas fora
De ti apaga toda dor, lembrança
do amor que rouba todo o teu alento!

Diana Gonçalves, Edir Pina de Barros, Fiore Carlos  e Paulo Camelo
15/06/2009 - Leitura final por Fiore Carlos

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Decassílabo- 2/4/6/8/10